Fonte: https://tuim.com.br/artigo/a-nova-fase-da-economia-compartilhada
Você sabe o que é a sharing economy, ou economia compartilhada? É um modelo econômico baseado na oferta de experiências com produtos, serviços, imóveis, conhecimento e etc., sem que, para isso, seja preciso comprá-los. Complicou? Aqui vai um exemplo simples. Você está redecorando a sua sala e precisa de uma furadeira para fixar um quadro na parede. Você consideraria comprar o equipamento para esse único furo e fazer um curso de pequenas reformas para usar a ferramenta?
A resposta parece óbvia, não é mesmo? Conceitualmente, as pessoas optavam por comprar produtos na economia tradicional. Já o modelo de prestação de serviços ou aluguel de bens de terceiros (sejam pessoas ou empresas) é o que rege a economia de compartilhamento. E ela cresce cada dia mais, inclusive no mercado de móveis. Mas antes um pouco de história.
Repensando o consumo na escassez
A economia de compartilhamento começou a se popularizar a partir de 2008, ano da famosa crise imobiliária nos Estados Unidos, que balançou as estruturas da economia mundial. E a razão da popularização foi simples: se as necessidades das pessoas eram as mesmas, os recursos passaram a ser escassos. Assim, as decisões de consumo precisaram ser revistas e o conceito de posse começou a ser questionado.
Essa mentalidade vem se consolidando desde então em velocidade vertiginosa. Segundo a economista e professora Ana Paula Lacovino, em entrevista recente para o site UOL Economia, “começa até a haver uma mudança cultural. Saio um pouco daquela ideia de propriedade, e percebo que não preciso ter algo para usufruir.”. O conceito é matador. Tanto que o potencial econômico dessa modalidade de serviço, segundo a consultoria global PWS em 2019 chegou a ser de U$ 335 bilhões em todo o mundo até 2025.
E as grandes estrelas desse movimento eram empresas de compartilhamento de transporte e hospedagem. Eram, porque isso mudou desde a pandemia.
É o fim da economia compartilhada?
Com esse questionamento necessário, April Rinne, especialista em economia de compartilhamento e jovem líder do Fórum Econômico Mundial, avalia os desafios que a pandemia trouxe para empresas de compartilhamento como AirBnb e Uber. Afinal, em tempos de distanciamento social, viajar em carros com alta rotatividade de passageiros e dirigido por um estranho pareceu a muitos um convite à contaminação. E quanto a viajar? A preocupação com o risco era semelhante, mas com um agravante: não era o momento certo de fazer as malas.
Mas esse abalo sísmico inicial não decretou o fim da era do compartilhamento nem para Uber, nem para o AirBnb, que se adaptaram ao novo normal. Muito menos para outros segmentos que não foram impactados pelo distanciamento social. Na verdade, alguns nichos se mostraram fundamentais para ajudar as pessoas a se adaptarem à crise. A assinatura de móveis foi uma delas.
Entendendo que o isolamento se daria por tempo indeterminado, muitas famílias passaram a alugar imóveis residenciais temporariamente para garantir mais conforto e espaço adequado para home office e estudos. E em vez de carregarem o caminhão de mudanças, decidiram assinar toda a mobília. É o caso da Alice Colli, que conta em nosso blog sua história de como os móveis por assinatura da Tuim foram essenciais para concretizar sua mudança temporária em nosso blog.