Os empresários da locação de equipamentos no Brasil tiveram uma percepção relativa de recuperação do mercado a partir de junho, quando se estabeleceu que a pandemia não havia paralisado totalmente as atividades de construção no país.
Segundo a pesquisa mensal da ALEC (Associação Brasileira das Locadoras de Equipamentos), 58,8% das empresas pesquisadas disseram que em junho seu faturamento com locação de máquinas foi melhor que em maio, contra apenas 8,8% delas que responderam que seu faturamento foi menor em junho do que em maio.
Apesar disso, a maioria (47%) informou que a receita de junho de 2019 foi pior do que a de junho de 2019, embora quantidade significativa (36,7%) relatou receita interanual melhor em junho deste ano.
Ao contrário do que poderia parecer com a situação da pandemia, a taxa de inadimplência pareceu não crescer, com 75,5% das empresas afirmando que ela não cresceu em junho, contra 26,4% que disseram que a inadimplência aumentava.
A taxa de ocupação das máquinas locadas se manteve em estabilidade para 41,1% das empresas, enquanto 39,7% delas afirmaram que estava crescendo, e 19,1% dissera que caía. Este número reflete a recuperação em junho, embora contra uma base muito negativamente afetada pela pandemia em maio, o que vinha desde março.
Em relação a preços, os empresários foram muito enfáticos em afirmar que se mantinham estáveis (76,1%) em junho.
O setor de locação de máquinas no Brasil é em grande parte compostos por empresas especializadas em equipamentos leves para construção, tais como vibradores de concreto, ferramentas de uso geral, betoneiras manuais e outros similares. Bombas, compressores, geradores e equipamentos de acesso têm presença significativa, mas são mais concentrados em empresas mais bem estruturadas.
Fonte: ALEC