Fonte: Assessoria de Imprensa
Considerado o maior projeto de infraestrutura em andamento na América Latina, as obras da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo geram expectativas entre os usuários de transportes públicos.
Isso porque, após concluída, a nova linha – que deve receber investimentos de R$ 15 bilhões – promete interligar a zona norte à região central, transportando, em média, 630 mil passageiros por dia.
Com 15,3 km de extensão, o percurso vai conectar o bairro de Brasilândia a São Joaquim, no centro de São Paulo, e contará com 15 estações, inclusive com algumas delas fazendo a integração com quatro outras linhas do Metrô e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos).
A construção, operação e manutenção da linha são de responsabilidade da Acciona, grupo espanhol que lidera a concessionária “Linha Universidade Participações”, que adquiriu os direitos da parceria público privada (PPP) do consórcio Move São Paulo, junto ao Governo do Estado, para a condução do projeto.
“Atualmente, as obras contam com 19 frentes de trabalho simultâneas, incluindo as futuras estações Perdizes, PUC-Cardoso de Almeida e SESC Pompeia, bem como os túneis de ventilação e saídas de emergência (VSEs) Sara de Souza e Pacaembu”, diz o diretor da Acciona no Brasil, André De Ângelo.
“Em agosto, foi iniciada também a montagem da tuneladora que escavará o trajeto no sentido sul, processo que deve ser iniciado em dezembro deste ano. Além dela, há outra tuneladora que realizará o mesmo trabalho, no sentido norte do percurso.”
O executivo acrescenta que foi iniciado o túnel de conexão do Pátio Morro Grande com a futura estação Brasilândia, além da implantação do canteiro de obras para a estação que fará a ligação com a Linha 4-Amarela do Metrô, a Higienópolis-Mackenzie.
“Além disso, a Acciona já iniciou as escavações das estações Brasilândia, Itaberaba e Vila Cardoso (as únicas que faltavam no trecho norte), junto com as paradas João Paulo e Freguesia do Ó. A previsão é que as obras sejam finalizadas e entregues em 2025”, acrescenta.
Um dos fatores que geram mais expectativa no projeto é a quantidade de empregos que ele deve proporcionar. “A previsão é que sejam gerados 9 mil empregos diretos e indiretos até o final das obras. Desse total, mais de 2 mil vagas já foram preenchidas até agora”, afirma De Ângelo.