Fonte: Revista M&T
Com o tema “O Aquecimento do Mercado de Locação de Equipamentos para a Construção Civil. Realidade ou Tendência?”, foi realizada na semana passada a estreia de uma série de lives promovida pelo programa Marcas e Máquinas Construction.
A primeira contou com participantes relevantes do setor como Eurimilson Daniel, presidente da Escad Rental e vice-presidente da Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração e da Analoc; Afranio Chueire, consultor e ex-presidente da Volvo Construction Equipment e Leonardo Zaia, sócio-diretor do Falando de Máquinas.
Depois de viver momentos difíceis, a locação de equipamentos e máquinas para a construção civil passa por um momento de aquecimento no mercado nacional. Primeiro foi a crise que atingiu a economia brasileira de 2014 a 2016 e, na sequência, a pandemia.
Contudo, contrariando projeções, a pandemia não paralisou o setor de locação de equipamentos que fechou 2020 com alta de 15 a 20% em relação a 2019, de acordo com a Analoc, associação nacional do setor.
“A tendência da locação é bem cresecente no mundo inteiro. No Brasil, nos últimos três anos, podemos dizer que 27% das máquinas produzidas no país vão para locação. Apesar do crescimento em comparação aos últimos anos, ainda é menor relação a outros países, como os EUA que gira em torno de 60% o negócio de locação de máquinas, mas, temos espaço para crescer”, afirma Daniel.
Para este ano, as expectativas são ainda melhores. Prova disso, são os milhares de canteiros de obras espalhados de norte a sul do país e os marcos regulatórios do saneamento básico, das ferrovias, rodovias, concessões e privatizações que devem trazer um novo fôlego ao setor.
O público acompanhou o que pensam os profissionais que são referências do setor de locação de equipamentos, além dos números oficiais, perspectivas para os próximos anos, a visão das empresas que operam no setor, o que o mercado esta consumindo, o que os clientes estão pedindo e até mesmo quais os tipos de operação mais utilizados.
“Diversos fatores estão tornando a locação um negócio mais atrativo, como, por exemplo, a queda na taxa Selic, além do conceito de compartilhamento em diversos setores que vem aumentando”, diz Chueire, consulsto e ex-presidente da Volvo CE.
“Além disso, estamos vendo agora a locação de equipamentos agrícolas, algo que não era tão comum”, complementa.