A tendência para os próximos meses é de melhora e retomada da economia para o setor imobiliário e construção civil, principalmente pela taxa de juros, que se mantém 2% ao ano, segundo última reunião do Copom. Somado a isso pode-se incluir o controle inflacionário, o crescimento do PIB e o equilíbrio das contas públicas.
É o que analisa Vladimir Alves da Silva, diretor financeiro da Tarjab, incorporadora e construtora com mais de 36 anos de atuação. O executivo ressalta a relevância do fator juros na busca por ativos que remunerem melhor o investimento atualmente. “No mercado de fundos imobiliários, existem algumas oportunidades sendo negociadas com deságio em relação ao seu valor patrimonial e que também trará oportunidade de uma maior valorização conforme a crise for se dissipando”, explica o diretor.
Nesse sentido, o executivo destaca a rápida recuperação do Índice de Fundos de Investimentos Imobiliário (IFIX), instituído pela B3. “No início da pandemia, em meados de março, este indicador caiu aproximadamente 33% em relação ao início do ano. Atualmente essa queda se traduz em 13%, mostrando uma recuperação rápida do indicador”, comenta.
“Com a taxa de juros permanecendo em patamares baixos e a recuperação econômica demonstrando uma retomada, ainda que de forma gradual, o volume de investidores dispostos a buscar resultados mais atraentes, mesmo que aceitando uma maior exposição ao risco, será uma condição natural em busca de retornos que superem o benchmark representado pela taxa Selic”, ressalta Silva.
De olho nesse mercado, a Tarjab vem participando em algumas operações, especificamente em Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRIs), ativo que é lastreado por uma carteira de recebíveis ou de terrenos que fazem parte do landbank da empresa.
“Essa dinâmica tem sido uma grande oportunidade para empresas que antes somente obtinham funding no mercado bancário e, atualmente, podem ter o apoio do mercado de capitais, fomentando ativos para a indústria que abastece os fundos com retorno mais atrativos para investidores que estão em busca de diversificação dos seus portfólios”, observa o executivo.
Há exatos 12 meses a empresa vem utilizando a estrutura de CRI, com emissões para três fundos de investimentos, com objetivo de prover funding de acordo com as necessidades de capital e de equacionar o fluxo de caixa para as mais variadas finalidades.
fonte : Fonte: Assessoria de Imprensa
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