Com a popularização das vendas online, os marketplaces começaram a ganhar tração no mercado. Isso aconteceu devido ao isolamento social quando só podíamos consumir produtos à distância. A implantação desses novos espaços ocorreu de forma acelerada, exclusivamente pela necessidade de suprir uma alta demanda inesperada. O ponto positivo nesta movimentação é o de que as pessoas se acostumaram muito rápido a adquirir bens e serviços através da internet. Os clientes passaram a buscar e a conseguir ter todas as informações na mão, de forma imediata e com um poder que fora do digital não seria possível, por isso, essa é a principal revolução que os marketplaces trouxeram ao mercado.
Embora essa seja uma tendência mundial, muitos setores ainda não conseguiram se digitalizar por completo, como é o caso da construção civil que está caminhando para isso, aderindo às novas tecnologias que farão uma completa revolução no mercado à caminho do digital. Muitas soluções já estão no mercado, mas ainda assim passos maiores precisam ser dados se pensarmos no fluxo normal de compra de um material de construção, da escolha de um pedreiro, ou de, conseguir mão de obra qualificada.
Essas dores estão sendo absorvidas aos poucos pelos marketplaces de pronta reforma, porque dispõem em um único lugar de toda a informação necessária de forma clara, ad-hoc e imediata comparando as melhores opções, superando pouco a pouco a recomendação do familiar, amigo ou colega.
Com isso, o setor está sendo impactado de forma positiva, já que os marketplaces passam a ser agregadores de informação, permitindo transparência, segurança e competência. Além disso, o volume de dados que são adquiridos pelos marketplaces são fatores fundamentais de transformação do setor, já que permite ter um conhecimento muito mais profundo das necessidades do consumidor final e brinda a capacidade de não somente satisfazer os consumidores atuais, senão de prever comportamentos ou necessidades futuras dos mesmos.
Em 2021, o PIB (Produto Interno Bruto) da construção civil cresceu 9,7%, a maior alta em 11 anos, segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mas ainda temos um longo caminho por percorrer, porque a construção civil têm tido uma grande evolução digital, mas ainda persistem muitos processos tradicionais, que pouco a pouco vão dando passos à nova normalidade, e isso influi muito o poder dos dados e de comparação que estão sendo trazidos, já que fazem com que o setor se desenvolva com uma maior transparência, eficiência e previsibilidade.
Ariel Cervantes, COO de habitissimo BR
*Ariel Cervantes é COO do habitissimo Brasil e Triider, já atuou em Portugal como Country Manager. O executivo tem especialização em gestão empresarial e desenvolvimento de PME.
Fonte: Assessoria de Imprensa