O Índice de Confiança da Construção (ICST) cresceu 1,2 ponto em junho. Alcançando os 97,5 pontos no sexto mês do ano, o resultado também foi positivo no cálculo trimestral, ao registrar elevação de 1,5 ponto.
Os dados são da Sondagem da Construção da FGV/Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas) e foram influenciados pela melhora nas avaliações sobre o momento — diferente das análises do mês de maio, que tiveram queda de 1,4 ponto. Isso porque os subíndices que compõem o ICST, o Índice de Situação Atual, o Índice de Expectativas e o Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção, também apresentaram números promissores.
O Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 1,4 ponto e chegou aos 93,9 pontos, diretamente influenciado pela melhora das avaliações dos empresários sobre a situação atual dos negócios (que aumentou 2,1 pontos e chegou aos 91,8 pontos).
O Índice de Expectativas (IE-CST) também seguiu a mesma conduta, apesar de um crescimento mais tímido: com crescimento de 0,9 ponto, o indicador chegou aos 101,2 pontos — estabelecendo seu terceiro mês seguido acima do nível neutro de 100 pontos na escala.
Por fim, o Nível de Utilização da Capacidade (Nuci) da Construção subiu 1,1 ponto percentual, para 77,1%.
Apesar dos níveis promissores, a escala do Índice de Confiança também vai de 0 a 200, e só denota otimismo a partir de 100 pontos. Além disso, o aumento dos custos também é uma preocupação para os especialistas da área, que o apontam como o principal fator limitador aos novos negócios — fato corroborado pelos empresários da área que, em maio, durante a Sondagem da Construção, também apontaram os custos como principal limitação à expansão dos negócios.
Foram coletadas as informações de 615 empresas, entre os dias 1 e 23 deste mês.
Fonte: AECweb